UC AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
MPeL_Ambientes Virtuais de Aprendizagem (MPeL) 2021
APRENDIZAGEM BASEADA EM JOGOS DIGITAIS
SecondLife
que pressupostos e critérios devemos usar para
selecionar as plataformas e as tecnologias digitais mais adequadas para desenvolver
o processo de ensino e aprendizagem?
Nunca desprezando a minha experiência pessoal, após a observação dos conteúdos
disponibilizados pelo professor e pertinentes intervenções, sobressaiu a
necessidade de determinar quem deve na escola definir qual o LMS a implementar.
Na minha atual escola, mesmo antes da pandemia, eu enquanto professor de
Informática, já utilizava intensamente e autonomamente a plataforma LMS Edmodo,
na altura (2018-19) inclusive com alunos do primeiro ciclo, 3º e 4º anos, ainda
que fosse apenas para acesso às tarefas, na altura Scratch nos computadores
Magalhães, também nesse ano letivo lecionei 10º e 11º anos utilizando o LMS
Edmodo.
Em 2019-20 com o contexto
pandémico ministrei formação, Edmodo, aos professores do primeiro ciclo (3º e
4º anos) e do 2º ciclo, enquanto no 3º ciclo e Secundário foi ministrada
formação sobre a plataforma Teams da Microsoft adotada anteriormente pelo
agrupamento, mas pouco utilizada antes da pandemia.
Em 2020-21 todo o agrupamento
passou a utilizar a plataforma Teams.
Assim, quem deverá decidir nas
escolas qual plataforma LMS a utilizar? Deverá ser a estrutura diretiva
auscultando o corpo docente e equipa TIC, partindo do pressuposto que o foco
deva estar sempre no contexto de implementação e não tanto na plataforma a
utilizar, até porque seja a Classrrom a Teams ou outra, existem sempre vantagens
e inconvenientes sendo genericamente equivalentes.
No que concerne aos pressupostos
e critérios que devemos usar para selecionar as plataformas e as tecnologias
digitais mais adequadas para desenvolver o processo de ensino e aprendizagem,
após a visualização do vídeo e leitura dos .Pdfs, ficou ainda mais clarividente
onde me enquadro no atual estado da arte, enquanto docente, que assenta a sua
prática letiva na plataforma Teams onde disponibilizo tutoriais produzidos ou
selecionados, toda a atividade formativa e avaliativa, servindo as aulas para
que os alunos produzam os artefactos digitais com acompanhamento do docente.
Quanto à seleção de plataformas e tecnologias é mandatório que o docente planei
sempre antecipadamente de acordo com o seu público-alvo.
Referências
Moreira, J. A., Horta, M. J.. Educação e ambientes híbridos
de aprendizagem. Um processo de inovação sustentada. Revista UFG, Goiânia, v.
20, n. 26, 2020. DOI: 10.5216/revufg.v20.66027. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/66027. Acesso em: 8 maio. 2022.
Siemens, G. &
Tittenberg, P.(2009).Handbook of Emerging Technologies for Learning. https://elearning.uab.pt/pluginfile.php/1989316/mod_resource/content/1/HETL_pdf.pdf.
Acesso em: 8 maio. 2022.
A Comissão Europeia
estabeleceu neste âmbito para o período 2019-2024, uma abordagem assente em
três pilares:
·
A tecnologia ao serviço dos cidadãos
·
Uma economia digital justa e competitiva
·
Uma sociedade aberta, democrática e sustentável
Relativamente a estes três pilares importa destacar no âmbito do
primeiro: “investir nas competências digitais dos europeus”.
Nos últimos dois anos nas nossas escolas, com o imperativo das aulas
a distância, existiu uma paulatina, mas ainda assim assinalável transformação
digital face às anteriores práticas essencialmente de cariz analógico.
Em 2020 e 2021 as práticas digitais foram reforçadas
nas escolas nacionais, até se poderá afirmar com algum grau de certeza, que existirão
escolas que no pós confinamento optaram, mais ou menos, por situações de
B-learning, na medida em que os alunos interagem com os docentes remotamente,
enviando por exemplo as tarefas solicitadas ou solicitando o esclarecimento de
dúvidas.
Não seria possível um acesso democratizado ao meio
digital, sem o fornecimento pelo Ministério de Educação a docentes e discentes
de equipamentos[1], assim portáteis e routers
com ligação à internet foram e ainda estão a ser distribuídos ao abrigo do
plano de transição digital[2],
que prevê também uma renovada capacitação digital dos docentes. Atualmente verifica-se, mais uma inovação
tecnológica, digitalização e plataformização, do que uma verdadeira e cabal
inovação pedagógica, mas em tão pouco tempo não seria espectável muito mais, é
neste âmbito que importa observar e almejar o primeiro objetivo do “Plano de
Educação Digital” que propõe para o período de 2021 a 2027, “Promover o desenvolvimento de um
ecossistema de educação digital altamente eficaz”.
Referências:
Peres P., Mesquita A., Pimenta P. (2015). Guia Prático de e-Learning: Vida Económica, Editora.
Peres P., Pimenta P. (2016). Teorias
e Práticas de B-Learning: Silabo, Editora.
Tomé I., Correia C. (2007). O que é o e-Learning: Plátano, Editora.
E-Books:
PORTUGAL,
NAÇÃO DIGITAL 2 anos de Transição Digital (2021). https://portugaldigital.gov.pt/wp-content/uploads/2022/02/livro-portugal-nacao-digital-2-anos-de-transicao-digital.pdf
WEBS:
Conselho Nacional de Educação. (2021). Efeitos da pandemia COVID-19 na educação: Desigualdades e medidas de equidade. https://www.dgae.mec.pt/download/institucional/estudo-assembleiarepublica-efeitos-da-pandemia-covid-19.pdf
Comissão Europeia. (2019). Uma Europa preparada para a era digital. https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/europe-fit-digital-age_pt
Comissão Europeia. (2019). Construir o futuro digital da Europa. https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/europe-fit-digital-age/shaping-europe-digital-future_pt
Comissão Europeia. (2021). Plano de Ação para a Educação Digital (2021-2027). https://education.ec.europa.eu/pt-pt/plano-de-acao-para-a-educacao-digital-2021-2027
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