UC PROCESSOS PEDAGÓGICOS EM E-LEARNING 21-22

 

MPeL_Processos Pedagógicos em eLearning 2021


Temática 2 – Os Personal Learning Environments

Representação visual do PLE do Samuel António

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Bibliografia:
Attwell, G., & Costa, C. (2009). Integrating personal learning and working environments.  https://www.researchgate.net/publication/255031550_Integrating_personal_learning_and_working_environments
Attwell, Graham. (2006). Personal Learning Environments-the future of eLearning?. ELearning Papers. 2. https://www.researchgate.net/publication/228350341_Personal_Learning_Environments-the_future_of_eLearning
Bidarra, José [et al.] - Personal learning environments no contexto virtual de um mestrado em comunicação educacional multimédia [Em linha]. In Rodríguez, Manuel Caeiro; Silveira, Ricardo Azambuja; Escudeiro, Paula, eds. - TICAI 2010. [S.l.]: IEEE, Sociedad de Educación, 2010. ISBN 978-84-8158-548-3. p. 67-73. https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2810
Rodrigues, P., & Lobato Miranda, G. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas / Personal learning environments: conceptions and practices. Revista Latinoamericana De Tecnología Educativa - RELATEC, 12(1), 23-34. https://relatec.unex.es/article/view/997
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Temática 2 – Os Personal Learning Environments

Bibliografia anotada sobre os Personal Learning Environments 

Tarefa 1 - Bibliografia Anotada com dois artigos

 

ARTIGO 1 - Rodrigues, P., & Lobato Miranda, G. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas / Personal learning environments: conceptions and practices. Revista Latinoamericana De Tecnología Educativa - RELATEC, 12(1), 23-34. https://relatec.unex.es/article/view/997

Neste artigo de 2013 os autores, Pedro Rodrigues e Guilhermina Miranda, começam por estabelecer a definição de PLE (Personal Learning Environments) ou em português (Ambiente pessoal de aprendizagem). À data do presente artigo os ambientes PLE eram ainda pouco explorados pelos docentes. “Em suma um PLE é um espaço de aprendizagem gerido por regras pessoais que constituem a entidade de cada um e onde se regista informação que se destina a ser partilhada, aperfeiçoada e perpetuada como um bem comum.” pp.25.
Seguidamente no âmbito das
opções metodológicas e recolha e interpretação de dados do estudo, os autores relatam que se basearam em inquéritos, assim entre 2011 e 2012, “Foram recolhidos 206 inquéritos durante o período que decorreu entre 9 de Junho de 2011 e 15 de Março de 2012.” pp27. Os autores propuseram como questão principal de investigação:

Como é que o PLE pode ser utilizado como recurso de aprendizagem?

Cumulativamente formularam 3 questões mais especificas:

1.    Qual a perceção dos profissionais de ensino sobre os ambientes pessoais de aprendizagem? 

2.    (Qual a opinião dos educadores sobre o eventual impacto do PLE no processo de ensino e aprendizagem? 

3.     Quais as características tecno­pedagógicas intrínsecas aos PLE que poderão ser capazes de inovar as práticas de aprendizagens atuais

No que concerne às conclusões do estudo implementado, por inquérito, os autores, à data, referem que os docentes, seja por lacuna tecnológica, pedagógica ou institucional, não estavam dispostos a utilizar PLE no seu contexto docente embora considerassem a mais-valia dos Ambiente pessoais de aprendizagem (PLE) se aportados ao processo.
“Os dados apurados no questionário revelam que o perfil «digital» dos educadores é pouco compatível com as características do PLE e nem sempre estão providos da tecnologia necessária para criar um espaço de aprendizagem baseado na Web.” pp 32.

O meu comentário:

Os PLEs foram propostos 12 anos antes do presente estudo, no início do século XXI, “O conceito de PLE foi abordado pela primeira vez em Dezembro de 2001 por Bill Olivier e Oleg Liber, num documento intitulado por «Lifelong Learning: The Need for Portable Personal Learning Environments  and  Supporting  Interoperability  Standards»”. De facto, à data do estudo os PLE, não tinham representação mensurável no contexto de intervenção analisado, no entanto atualmente existe um número crescente de docentes que têm o seu PLE, embora muitos não o saibam, pois possivelmente desconhecem o conceito que o suporta.


Artigo 2 - Attwell, Graham. (2006). Personal Learning Environments-the future of eLearning?. ELearning Papers. 2. https://www.researchgate.net/publication/228350341_Personal_Learning_Environments-the_future_of_eLearning

Neste artigo de 2007 o autor considerava, à data, que os PLEs (ambientes pessoais de aprendizagem) assumiriam futuramente um lugar, talvez até de   destaque, nos contextos de ensino e aprendizagem. “This paper explores some of the ideas behind the Personal Learning Environment and considers why PLEs might be useful or indeed central to learning in the future.” pp1.

Attwell relaciona o contexto de aprendizagem ao longo da vida com os PLEs e valida simultaneamente a pertinência da aprendizagem em contextos menos formais e de múltiplas fontes. “The idea of a Personal Learning Environment recognises that learning is continuing and seeks to provide tools to support that learning. It also recognises the role of the individual in organising their own learning. Moreover, the pressures for a PLE are based on the idea that learning will take place in different contexts and situations and will not be provided by a single learning provider. Linked to this is an increasing recognition of the importance of informal learning.”pp2.

O autor contextualiza a mudança aportada pela “geração net” ou nativos digitais na forma como utilizam as tecnologias digitais para aprender. “Slowly we are discovering - or rather learners are discovering new uses of the technologies for learning. Instant messaging, file sharing, social networking. And of course blogging. A growing number of reports have documented how the so called net generation use computers in their everyday life.”pp4.

Attwell constata o papel das ferramentas web 2.0 e redes sociais na criação e partilha de conteúdos. “Web 2.0 is a two way process, allowing the internet to be used for creating and sharing information and knowledge, rather than merely accessing external artefacts.” pp4.

Para finalizar, o autor refere que os PLE’s são uma nova forma de utilizar as “novas tecnologias”,TICs , para aprender e que os aprendentes serão forçosamente responsabilizados pela construção do seu próprio conhecimento. “PLEs provide learners with their own spaces under their own control to develop and share their ideas. Moreover, PLEs can provide a more holistic learning environments, bringing together sources and contexts for learning hitherto separate. Students learn how to take responsibility or their own learning.” pp7.

 O meu comentário:

Neste artigo de há 15 anos é contextualizado o presente e o futuro dos PLE’s, bem como as tecnologias indissociáveis, fruto da web 2.0, que permitem esta nova forma de aprender / ensinar. Passados 15 anos a realidade confirmará possivelmente, cada vez mais, a previsão indicada pelo autor no início do artigo.


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Temática 1 – A Pedagogia do eLearning

Tarefa 2 - Produção de um artefacto sobre a Pedagogia do eLearning e o papel do professor online




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Temática 1 – A Pedagogia do eLearning

Tarefa 1 - Bibliografia Anotada com dois artigos

 

Artigo 1 - Oliveira, A. (2021). A importância da educação à distância na formação do profissional de pedagogia. In Revista Ponto De Vista n.º 10, Vol.1, pp- 1-18. DOI: https://periodicos.ufv.br/RPV/article/view/11803


Neste artigo a autora  foca-se na educação a distância do profissional de pedagogia, realizado através de uma pesquisa bibliográfica. A autora reforça o papel da Educação a Distância na oferta de possibilidades formativas adequadas às múltiplas exigências da sociedade atual, considerando que a EaD dá resposta à necessidade imperativa da formação continuada na prática profissional.
É afirmado que: “A EaD deverá constituir, no futuro, uma parte natural da escola e da universidade, sendo definitiva a utilização da tecnologia (…) proporcionando novos métodos de aprendizagem e avaliação” (p.5).
Refere-se igualmente a relevância do papel do tutor na EaD, como elemento ativo no sentido de provocar nos alunos vontade de partilha e de reflexão, instigando a construção do conhecimento coletivo. Confere ao tutor a função orientadora, através do desenvolvimento de capacidades para a obtenção do crescimento intelectual e também através da oferta de acompanhamento personalizado e contínuo.

No presente artigo é apresentada uma adequada fundamentação, mediante o recurso a referências bibliográficas pertinentes e contemporâneas. Enquadra-se nos atuais contextos: social e educativo. Não se limita a referenciar as potencialidades do EaD decorrentes da eliminação de barreiras temporais e geográficas, refere igualmente a implementação de novas práticas pedagógicas derivadas das possibilidades oferecidas pelas tecnologias. O próprio artigo destaca o facto de o conhecimento das conceções pedagógicas ser relevante para as práticas educativas, salientando a sua relevância para a organização de situações de ensino a distância, nas quais as interações com o conhecimento levem à construção do conhecimento científico. 
 


Artigo 2Anderson, Terry & Dron, Jon (2011). Three generations of distance education pedagogy. IRRODLhttp://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890

Neste artigo o autor aborda três gerações no âmbito da pedagogia da educação a distância, não exclusivamente, como noutras abordagens existentes, na vertente tecnológica necessariamente associada, mas sim, mais no que concerne à pedagogia inerente a cada geração, Pedagogia Cognitivo-Comportamental, Construtivista Social, e Conectivista, o autor propõe uma abordagem com os seguintes pontos em cada geração/modelo:

  • ·          A presença cognitiva no modelo
  • ·         A presença social no modelo
  • ·         A presença do professor no modelo
  • ·         Forças e fraquezas do modelo

A educação a distância evoluiu ao longo das três gerações acima referidas, acompanhando necessariamente a evolução tecnológica, quanto às relações entre os atores no processo, professor, aluno e conteúdos, foram-se reconfigurando ao longo desta evolução, sem assumir um carater totalmente disruptivo, mas sim híbrido, pois foi construída tendo como base o modelo anterior (p. 91).

É concluído que o modelo conectivista, em que o aluno permanece no centro do processo e conectado à construção do seu conhecimento, é fruto da evolução não disruptiva dos anteriores modelos, “It  is  clear  thatwhether the learner is at the centre or part of a learning community or learning network, learning effectiveness  can  be  greatly  enhanced  by  applying,  at  a  detailed  level,  an  understanding  of  how  people  can  learn  more  effectively:  Cognitivist,  behaviourist,  constructivist,  and  connectivist theories each play an important role.” (p. 92)



Comentários

  1. Muito interessante a opção por estes artigos, até porque o primeiro aponta o futuro, na convicção de que caminhamos no sentido dos ecossistemas híbridos, nos quais a presença da tecnologia se fará sentir de forma efetiva, o que obrigará à adoção de estratégias pedagógicas devidamente adaptadas.
    O segundo coincide com um artigo fundamental, pois que reflete sobre as diversas gerações do dito ensino a distância e sobre a importância que neles assumem as diversas dimensões dos intervenientes.

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